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sexta-feira, 3 de abril de 2009

A RECEITA para fazer DINHEIRO


Salvar-se da crise é mais fácil do que parece. Aprenda o que quer dizer "estrutura de custos flexíveis" e descubra como ganhar o seu primeiro milhão. Há um livro que torna tudo fácil.


Os "meseques", "maseus" e "jagoras" são os maiores inimigos da nossa carteira. Quantas vezes já não deu por si a dizer: "Mas eu preciso mesmo de um computador portátil melhor!" Ou: "Mas é que este carro tem tracção às quatro rodas, e o outro não tem." Talvez, noutros casos, tenha afirmado, angustiado e dividido (e endividado): "Já agora vou levar mais este jogo, para a Playstation do miúdo."
Pedro Queiroga Carrilho tem 25 anos, escreveu O seu Primeiro Milhão - Como Poupar e Fazer Crescer o seu Dinheiro, criou uma empresa (http://www.kash.pt/) na área dos investimentos e da formação e dá conferências acerca do tema do livro. Foi numa delas que nos alertou para os terríveis malefícios desses três adversários da boa gestão.

A obra deste engenheiro informático (praticante de kung-fu há oito anos) ensina-nos as dicas cruciais para navegar com sucesso por entre os obstáculos criados pela crise. O olhar crítico sobre as nossas finanças, presente nas muitas e facilmente compreensíveis tabelas, esquemas e quadros do livro (ver abaixo), faz-nos perceber onde gastamos e porquê. Mostra-nos como podemos poupar; o que é desperdício; o que é importante. Claro que isso é subjectivo. Mas, em época de apertar o cinto, muitos bens que achavamos essenciais tornam-se, de repente, acessórios. O que pode ser mais relevante do que habitação, roupa aceitável para os filhos ou deslocações para o trabalho?

O especialista aconselha, em época de dificuldades, uma estrutura de custos leve e flexível. Que quer isto dizer? Será que, no seu caso pessoal, tem mesmo de estar agarrado a uma casa que está a comprar, em vez de alugar uma? Se arrendar, já não corre o risco de mudar de trabalho e ficar com uma actividade profissional a 50 quilómetros da residência (pois, agora você está amarrado a ela...). Consequências: gastar mais em transportes ou gasolina, perder muito mais tempo...

O formador fala da importância de não concentrar toda a energia num só trabalho. Acumule várias formas (legais, de preferência) de ganhar dinheiro. Assim, quando perder uma, ainda tem as outras.

Para o empresário, "precisamos de ser mais proactivos, empreendedores. Actuar. Depender menos dos outros para poupar dinheiro e multiplicá-lo. Está muito nas mãos de cada um de nós tornar a economia sustentável. Se não nos mexermos rapidamente, o nosso futuro está cada vez mais comprometido".

Os portugueses já foram um dos povos menos gastadores. O conferencista revela que passamos de taxas de poupança de 30%, nos anos 1970, para 4%, na actualidade.

O livro tem, ainda, uma muito extensa bibliografia, um glossário capaz de tornar uma criança de sete anos mestre em economia e diversas citações a entidades tão credíveis como o INE. E o autor dá-nos uma informação inesperada (ou não...). Esclarece que "a maior parte dos créditos, endividamentos e penhoras judiciais não têm que ver com a casa ou o carro. Referem-se a bens de consumo vindos das grandes superfícies comerciais. Electrodomésticos, vestuário... Comprados por pessoas que se endividaram continuamente, para adquirir sempre mais bens".

Há hábitos "espertos" que são tão pequeninos como importantes. Contrarie a omnipresente tendência, tão moderna, de pagar sempre com o cartão. Isso muda tudo. Passe a comprar tudo o que puder com notas - pequenas. Terá uma noção totalmente diferente do dinheiro que gasta. Dar-lhe-á mais valor. Vai perceber que, afinal, não andava nenhum desconhecido a descarregar o conteúdo da sua conta. Era você...

Os truques quotidianos, muito mais relevantes para a sua vida do que pensa, sucedem-se no pensamento sistematizado deste autor. Faça você mesmo as suas prendas, em vez de se perder em espirais de consumismo e em filas infindáveis para escolher, comprar e embrulhar os presentes de Natal para toda a família. Revolucionário? Sim. Mas pode salvá-lo. Não vá para o supermercado com fome. Vai esbanjar muito mais em alimentos hipercalóricos e desadequados para a sua alimentação. Não tome o pequeno-almoço fora de casa. Por um sumo de laranja, vai pagar mais ou menos o mesmo que por um quilo do dito fruto. E faça as contas ao que perde em tabaco. Um dos amigos de Pedro Queiroga Carrilho meteu-se em cálculos e percebeu rapidamente que as despesas em cigarros ultrapassavam o dinheiro que empregava em comida...



PARA ONDE VAI?!


Pedro Queiroga Carrilho, no livro O Seu Primeiro Milhão, convida-nos a perceber onde é que gastamos verdadeiramente o nosso ordenado.


1. Indivíduo só, com menos de 30 anos:


(a) Alimentação e Bebidas Não alcoólicas - 6%

(b) Bebidas Alcoólicas e Tabaco - 1%

(c) Vestuário e Calçado - 7%

(d) Habitação - 33%

(e) Saúde - 3%

(f) Aquisição e Despesas com Veículos - 7%

(g) Transportes e Comunicações - 3%

(h) Educação e Cultura - 5%


2. Indivíduo só, com idade igual ou superior a 30 e inferior a 65:


(a) 14%

(b) 3%

(c) 8%

(d) 27%

(e) 5%

(f) 12%

(g) 3%

(h) 7%


3. Indivíduo só, idade igual ou superior a 65:


(a) 24%

(b) 1%

(c) 4%

(d) 31%

(e) 9%

(f) 3%

(g) 4%

(h) 7%


4. Casal sem descendentes com ambos os membros de idade inferior a 65:


(a) 21%

(b) 3%

(c) 6%

(d) 22%

(e) 5%

(f) 16%

(g) 3%

(h) 6%


5. Casal sem descendentes; pelo menos um membro de idade igual ou superior a 65:


(a) 28%

(b) 2%

(c) 5%

(d) 24%

(e) 8%

(f) 12%

(g) 3%

(h) 7%


6. Casal com um descendente de idade igual ou inferior a 16:


(a) 17%

(b) 3%

(c) 7%

(d) 20%

(e) 4%

(f) 18%

(g) 3%

(h) 6%


7. Casal com dois descendentes de idade igual ou inferior a 16:


(a) 18%

(b) 3%

(c) 7%

(d) 18%

(e) 3%

(f) 19%

(g) 2%

(h) 6%


8. Casal com três ou mais descendentes de idade igual ou inferior a 16:


(a) 27%

(b) 3%

(c) 6%

(d) 20%

(e) 4%

(f) 10%

(g) 3%

(h) 5%


9. Agregado monoparental com crianças de idade igual ou inferior a 16:


(a) 22%

(b) 2%

(c) 7%

(d) 27%

(e) 5%

(f) 8%

(g) 4%

(h) 5%


10. Casal ou agregado monoparental com pelo menos uma criança com idade superior a 16 e igual ou inferior a 21:


(a) 19%

(b) 3%

(c) 7%

(d) 21%

(e) 5%

(f) 15%

(g)4%

(h) 5%


11. Outro tipo de agregado:


(a) 22%

(b) 3%

(c) 7%

(d) 19%

(e) 4%

(f) 17%

(g) 3%

(h) 5%


O VERDADEIRO SALÁRIO À HORA


Pedro Queiroga Carrilho calculou, para o seu caso pessoal (dele, autor do livro, empresário e conferencista) qual é que é mesmo o verdadeiro salário, depois de analisadas todas as variáveis que estão realmente presentes.


Folha de Vencimentos - 10 euros líquidos à hora



  • Trabalho Principal: 40 HORAS - 250 EUROS - 6,25 EUROS/hora (depois dos descontos)

  • Trabalho Extra: 6 HORAS - 37,5 EUROS

  • Deslocações/Gasolina: 5 HORAS - 15 EUROS

  • Estacionamento: 4 EUROS

  • Vestuário e Calçado: 10 EUROS

  • Barbear/Visual de Trabalho: 2,5 HORAS - 2,5 EUROS

  • Merenda meio manhã/lanches: 1,5 HORAS - 5 EUROS

  • Pequenas Refeições intermédias variadas: 15 EUROS

  • Almoço: 5 HORAS - 37,5 EUROS

  • Material necessário/portátil/telemóvel/agenda electrónica/etc: 2 EUROS

TOTAL: 60 HORAS / 121,5 EUROS / 2,03 EUROS/hora



Baseado em Texto de: VASCO VENTURA





sábado, 1 de novembro de 2008

As tendências da ESTÉTICA


Apesar da crise financeira, com empresas e bancos a financiar empréstimos, o sonho de conseguir um corpo perfeito está a tornar-se numa realidade acessível a (quase) todas as bolsas. E ao contrário de outros tempos, já não é tão caro ter uma boa imagem, com recurso à cirurgia plástica. Os avanços médicos trouxeram técnicas menos agressivas, das quais resulta menos tempo de operatórios. Isso aliado ao facto de nem sempre ser necessário recorrer às anestesias gerais - que também são caras - e aos internamentos, tudo está mais acessível. Sobretudo, aos olhos de quem considerava a possibilidade de se submeter às maravilhas do bisturi, coisa de filme de Hollywood ou de novela da Globo.

O mercado caminha a passos largos para a banalização e entre as operações plásticas mais procuradas, "a mais realizada é a lipoaspiração (retirada de gorduras), seja a convencional ou não". Embora "a procura das próteses de mama comece a ficar próxima da lipo", garante o cirurgião plástico, Ângelo Rebelo. A média das idades alterou-se. Tal como acontece desde há um tempo no Brasil. Ali, naquele que é considerado o paraíso do turismo da plástica, onde cerca de 30 mil pessoas vão exclusivamente para fazer tratamento estético, a clientela com menos de 18 anos chega aos 13 por cento do total dos pacientes (sete vezes mais que nos Estados Unidos). Embora estejamos a anos-luz desta projecção, no nosso país também se verifica a mesma tendência. Uma realidade que não choca o especialista. "Não trabalho com o bilhete de identidade. O meu critério para operar passa por submeter os pacientes a uma consulta, em que se avalia se quer e se pode, tendo em conta as técnicas realizadas. Não me interessa se a pessoa tem 18 anos ou não. Importa se clínica e humanamente, o corpo já sofreu as transformações devidas em termos de maturidade e crescimento. Sabemos que às mulheres de 16 anos, a mama não vai crescer, nem mirrar ou mesmo desenvolver-se mais do que isso", diz o director clínico da Clínica Milénio. "Há partes do corpo em que se definem os crescimentos e a maturidade antes dos 18. Não faz sentido que uma adolescente, de 16, tenha umas mamas com um peso brutal e tenha que as suportar durante não sei quantos anos, à espera de fazer 18 ou dum hipotético casamento, que não vai acontecer porque tem a mama grande e não socializa. E o inverso também acontece: a mama demasiado pequena, também as faz sofrer e altera-lhes a vida", acrescenta. E há casos extremos. "Lembro-me de ter feito uma plástica a uma jovem de 14 anos que precisava mesmo de ser ajudada, com a autorização dos pais e o apoio dos médicos, que a seguiam na parte de endócrinas (o sistema endócrino é formado pelas glândulas que produzem as hormonas)", recorda.

Curiosamente, como em quase tudo, nas plásticas também há modas. "Mesmo sem querer, são criados padrões de beleza a que as pessoas vão querendo assemelhar-se." Actualmente, "o 'padrão' de corpo não passa tanto pela mulher escanzelada. E a mama já não é tão pequena", diz o médico de 55 anos. Gostos e tendências que, ainda segundo a opinião do cirurgião, independentemente da moda, prende-se com o ser humano. "Inconscientemente, somos influenciados por imagens que nos aparecem a toda a hora. É uma reacção normal." Será?

Para a psicóloga Sandra Santos, "de um modo geral, a tendência para padronizar não é normal. Quando se é saudável, as escolhas são mais variadas". Caso contrário, resultam algumas limitações. E se na década de 90, a plástica era tida como capricho de "dondoca", hoje é a mulher de classe média, empregada e com filhos, que mais se sacrifica para realizar essa vontade de modificar a aparência física. Mas atenção, os homens não se ficam atrás. A procura deles "aumentou e muito", garante Ângelo Rebelo. E eles também recorrem às plásticas para retirar o indesejável pneu. "Ao homem mais novo, o que incomoda é a localização de gordura na barriga, flanco e mama."

À medida que a idade vai avançando, as preocupações passam a ser outras, como "os papos dos olhos, as rugas e a calvíce", acrescenta. Apesar da ala masculina seguir a tendência, continuam a ser as mulheres a comandar em todos os aspectos. Até nos retoques dos orgãos sexuais. O mercado acarreta uma série de técnicas avançadas que permitem embelezar e até, dizem, melhorar o desempenho sexual. Há de tudo, portanto. Todavia há um aspecto controverso que continua fiel aos primórdios desta área da cirurgia. Em Portugal, mantém-se o preconceito em assumir. Tudo porque "ainda há pessoas que são condenadas e não é fácil terem apoio. Tenho doentes que me confessam fazer a operação plástica contra a vontade desta ou outra pessoa. 'Não faças isso porque te vai acontecer isto ou aquilo.' É uma questão cultural. A nossa cultura vive à volta do dramatismo. Não somos um povo alegre e mudar pensamentos leva o seu tempo".



QUANTO CUSTA A PERFEIÇÃO



Aumentar o peito e retirar gorduras a mais estão entre as cirurgias plásticas mais recorrentes em Portugal. Mas muito mais se pode fazer para embelezar o corpo e até já há clínicas que dão facilidades a clientes com carteiras menos recheadas.





1. Mamoplastia de Redução: Cirurgia para diminuir o tamanho das mamas




  • 4000 a 5500 euros


2. Mamoplastia de Aumento: Cirurgia para aumentar a mama



  • 4000 a 5000 euros


3. Abdominoplastia Simples: Cirurgia para remover pele e gordura da parte inferior do abdómen (barriga)



  • 1250 a 2500 euros


4. Lipoaspiração do abdómen



  • 3500 euros


5. Lipoaspiração das Coxas



  • 4000 euros


6. Vibroliposucção: Técnica para remover gorduras através de pequenas incisões



  • 3500 a 4000 euros


7. Lifting Facial



  • 4000 a 6000 euros


8. Blefaroplastia: Remoção de bolsas e/ou pele em excesso nas pálpebras



  • 2500 euros


9. Otoplastia: Operação para corrigir malformações das orelhas



  • 2000 a 3000 euros


10. Rinoplastia: Operação para corrigir deformações do nariz



  • 3000 a 5000 euros


11. Lipoaspiração do Pescoço



  • 1800 euros


PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS COMBINADOS MAIS FREQUENTES



  • Lipoaspiração do abdómen + Lipoaspiração das Coxas = 6500 euros

  • Mamoplastia de Aumento + Lipoaspiração do Abdómen = 7500 euros

  • Mamoplastia de Redução + Blefaroplastia = 8500 euros


NORTE-AMERICANOS ESTÃO NO TOPO


De acordo com dados da Internacional Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), à frente do ranking mundial das cirurgias estéticas estão os Estados Unidos da América, com 16,35 por cento de todos os procedimentos realizados em todo o Mundo.


Ocupando a segunda posição, o Brasil lidera o segmento de procedimentos estéticos, um campo onde as lipoaspirações e os implantes mamários, são as intervenções mais procuradas.


Na Europa, Espanha foi o país que registou o maior aumento de cirurgias plásticas.


Em Portugal, sabe-se que a procura tem aumentado. Mas nem a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva (SPCPRE), nem o Serviço Nacional de Saúde (SNS) dispõe de dados que permitam apurar, com exactidão, o total de cirurgias realizadas entre as clínicas privadas e os hospitais públicos.



MÉDICO DE VEDETAS


Habituado a lidar com uma clientela mediática, Ângelo Rebelo confessa ter cuidados redobrados com as figuras públicas. "Têm uma preocupação acrescida, porque a imagem é importante na sua profissão. Não podem deixar-se envelhecer muito, nem sofrer grandes alterações corporais."


Por essa razão, quando é abordado por esses pacientes, reconhece que tem especial atenção. "Usam-se técnicas com muita cautela, temos de ser ainda mais prudentes. Nenhuma figura pública está interessada em fazer um retoque no rosto para evitar o descair ou aparecimento de rugas e que seja notado. Uma cirurgia estética para estar bem-feita, as pessoas comuns do lado de fora, não se devem aperceber que foi feita", defende.



Baseado em texto de: SORAIA TEIXEIRA